A taxa de juros básica no Brasil é chamada de taxa SELIC e é determinada pelo comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O valor dessa taxa impacta diretamente muitas outras taxas da nossa economia, desde financiamentos e empréstimos, até as taxas de investimentos financeiros de determinadas aplicações. Dada a sua capacidade de afetar o ritmo da economia, uma de suas principais funções está relacionada ao controle da inflação e dos ciclos econômicos.
Quando a taxa Selic aumenta, podemos afirmar que o objetivo do Banco Central é o de desacelerar a economia e conter a inflação. Já ao baixar a Selic, o objetivo é impulsionar a economia, estimulando o consumo.
No mês de março deste ano, o Copom, em decorrência do agravamento dos índices de inflação e da recuperação econômica, iniciou um ciclo de alta da taxa básica de juros. A taxa Selic saiu das mínimas históricas de 2% ao ano e atualmente se encontra em 4,25%. Vale citar que historicamente a taxa de juros ainda se mantém em um patamar relativamente baixo, como ilustrado pelo gráfico abaixo.
Caso a inflação continue avançando, a expectativa é de alta para as próximas reuniões. Atualmente, a expectativa do próprio banco central é a de que a taxa Selic atinja 7% no final de 2021.
Mas afinal, qual é o efeito dessa taxa sobre as suas aplicações financeiras?
Muitos investimentos possuem suas taxas de rendimento lastreadas na taxa básica de juros, como por exemplo: Investimentos bancários pós-fixados (CDBs, LCIs, LCAs, dentre outros), Tesouro Selic (LFT) e a própria poupança.
Com a alta da Selic esses ativos pós-fixados estão se tornando mais atrativos e chamando a atenção dos investidores. Se um investidor adquire um ativo com remuneração de 120% do CDI, por exemplo, ele terá sua rentabilidade acima da taxa de juros a cada decisão do COPOM, acompanhando o movimento com taxa contratada. Na plataforma de investimentos do BTG Pactual o investidor encontra uma variedade de ativos que se beneficiam do atual ciclo de alta da taxa de juros. Além dos ativos bancários e do tesouro selic, existem os créditos privados, como por exemplo os CRIs e CRAs, que também podem ter seu rendimento atrelado à variação da taxa básica de juros.
